Artigo: Internet via Satélite – A chave para a Inclusão Digital na Amazônia

Vivemos em um mundo globalizado, integrado pela Internet, com a agilidade da comunicação pelo correio eletrônico, com informações em tempo real chegando a todos os pontos do planeta pela super rodovia da informação. No entanto, a realidade das populações da Amazônia é bem diferente disso: o isolamento e as distâncias geográficas se mantêm intransponíveis. Construir estradas digitais para agilizar a troca de informações uma decisão estratégica para o desenvolvimento social da Amazônia.

Um passo fundamental para a inclusão digital na Amazônia é a conexão dos governos municipais à Internet para a excelência na gestão. Isso torna possível a troca de experiências entre municípios, agiliza o acesso a informações, simplifica a prestação de contas, dá transparência à divulgação de oportunidades e cria um canal direto de comunicação com a população para prestação de serviços, coleta de opiniões, sugestões, críticas e denúncias.

A tecnologia de satélites permite vencer as enormes distâncias da Amazônia, reduzindo o tempo e o custo dos investimentos de infraestrutura de telecomunicações necessários para a conexão à Internet. O Satélite é a solução mais eficaz para atender de maneira completa um país com dimensões continentais como o Brasil, integrando os municípios, as cidades e as pessoas. Através da internet via satélite as distâncias geográficas são superadas e o município se comunica com todo o mundo de forma rápida, direta e com baixo custo.

Vantagens da Internet Via Satélite

Internet em Banda Larga

O uso da tecnologia de satélites possibilita o acesso à internet em alta velocidade e com alta qualidade. A velocidade de acesso à internet por meio de satélite pode chegar a ser 20 vezes mais rápida que uma conexão discada.

Dispensa o Uso da Linha Telefônica

Além da baixa velocidade de transmissão, o uso da linha telefônica para a conexão à Internet representa um alto custo com pulsos ou interurbanos. Com a tecnologia via satélite o município não precisa usar uma linha telefônica para acessar a Internet.

Correio Eletrônico com Identidade digital

A principal forma de identidade digital é o correio eletrônico. Com a conexão à Internet o município pode criar uma caixa postal de correio eletrônico para cada núcleo administrativo. Por exemplo: prefeito@seumunicipio.uf.gov.br; secretaria.educação@seumunicipio.uf.gov.br.

Conexão 24 Horas por Dia

A conexão via satélite funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana. É só ligar o computador e o município já está conectado à Internet, sem discagem para provedores ou qualquer outro comando.

Infra-estrutura Facilitada

Qualquer outra tecnologia de acesso à Internet requer altos investimentos em infraestrutura de rede terrestre, como a passagem de cabos, fibras ópticas ou sinais de rádio. Na conexão via satélite o único requisito é energia elétrica. O sinal vem diretamente do satélite para seu município e daí pode ser distribuído em sua rede interna e em redes sem fios entre os prédios da administração.

Área de Cobertura

Seu município não precisará esperar por um estudo de viabilidade de cobertura de rede. O satélite atente a todo o território nacional e seu município pode ter Internet sem satélite em poucos dias.

Instalação simples e rápida.

Nada de esperar meses ou fazer obras de cabeamento em toda a cidade. Com uma antena parabólica de cerca de 1,20m e um pequeno terminal de satélite seu município estará conectado ao satélite.

Para saber mais, envie um email com suas dúvidas e perguntas para suporte@malima.com.br Se preferir, ligue diretamente para mim pelo fone (092)9905-3825 begin_of_the_skype_highlighting              (092)9905-3825      end_of_the_skype_highlighting. Nosso escritório fica na Rua Joaquim Nabuco, 1088, no Centro de Manaus.

Investimentos de acordo com a necessidade do município

A Amazônia Banda Larga é um provedor de acesso à Internet via Satélite oferecendo serviços a municípios. Os preços e níveis de serviço oferecidos são os seguintes:

Proposta de Centros de Inclusão Digital Comunitário

A comunidade do século XXI esta caracteriza por uma sociedade onde equipamentos interconectados mediam a comunicação e a informação entre as pessoas. A necessidade dos laços sociais hoje é mediada pela tecnologia, mas esta tecnologia ainda não chegou a todos os estrados sociais. O estado ainda de forma tímida tenta incluir esta parcela, outras entidades também fazem este papel social, como ONGs, comunidades, organizações privadas e filantrópicas. Assim muitos ambientes não formais de educação promovem a inclusão em tempos digitais.

O presente artigo propõe uma proposta de projeto objetivando a implementação de centros comunitários de inclusão digital, com o auxílio e colaboração da sociedade civil, entidades públicas e privadas.

A proposta é construir uma campanha com todos componentes da sociedade para de forma colaborativa e organizada implementar em bairros carentes centros comunitários de inclusão digital. Constituído por grupos voluntários de toda comunidade, desde profissionais liberais, setor público, empresas privadas e qualquer cidadão ou instituição com o interesse de participar.

Logo nos primeiros encontros os voluntariados irão definir e planejar a campanha. Definirão as atividades e dividirão os voluntários em grupos sugeridos:

  • Grupo administrativo
  • Grupo técnico
  • Grupo do marketing
  • Grupo pedagógico

Grupo administrativo – Será responsável por todo o trâmite legal que envolve a campanha. Gerenciamento das doações de equipamentos e local de implementação nas comunidades, parcerias com setor público e empresas privadas, entre outras atividades pertinentes.

Grupo técnico – Composto por profissionais da TI, este irá recuperar os computadores coletados nas campanhas de doação, como a instalação e manutenção técnica no local do telecentro comunitário.

Grupo marketing – Profissionais com afinidades para este segmento, irão pensar, planejar e executar as campanhas para mobilização de toda a comunidade na doações de equipamentos bem como na captação do voluntariado.

Grupo pedagógico – Profissionais de áreas educacionais e informática que planejarão o uso racional e educacionais dos recursos tecnológicos do centro comunitário de inclusão digital, bem como o treinamento de monitores da própria comunidade implementada. Prioridades em projetos pedagógico de reforços educacionais para estudantes, informática na educação.

Conforme descrito as atividades de cada grupo, sera proposto a implementação do projeto. Campanhas de coleta do descarte do lixo eletrônico e computadores em desuso, equipe definida irá restaurar computadores em condições de uso, o descarte que não for utilizado, será ainda aproveitado para a criação de peças de arte para decoração produzida pela própria comunidade. Tudo devidamente criado com planejamento e companhamento de grupos especializados nas áreas especificas.

Na restauração dos computadores será utilizado software livre para que o projeto fique livre de pirataria e investimentos desnecessários com softwares proprietários. Uma forte parceria será criada com o setor público para disponibilidade dos locais da implementação do projeto, bem como o custeio de custos fixos, como água, luz e internet. Igrejas e comunidades de bairro também poderão participar com a disponibilização de ambiente para a instalação das salas de inclusão digital comunitária.

A orientação do correto uso dos centros de inclusão será primordial, bem como a inclusão de pessoas que jamais tiveram contato com o computador, oferecendo treinamentos básico desde a coordenação motora do uso do mouse e teclado, como orientação na navegação e comunicação web. Observando em nossos dias a grande presença do computador nas mais diversas áreas, o telecentro comunitário terá um papel social fundamental na comunidade.

O presente artigo apresenta de forma resumida um projeto comunitário de inclusão digital em comunidades carentes. A intenção é sugerir uma proposta de implementação com a mobilização e participação de toda a comunidade no desenvolver do mesmo.

De forma planejada e com o envolvimento da comunidade onde será implementada o centro de inclusão digital comunitário, o projeto propõem além da inclusão digital e social, a capacitação e o estímulo para que crianças e estudantes de comunidades carentes despertem e possam visualizar a tecnologia como mais uma opção de futuro profissional.

Por Celso Pimentel Gomes
http://www.celsopimentel.pro.br
Especialização PUC-RS “Informática na Eduação”

CMID – Inclusão digital – Recondicionamento de computadores, Metareciclagem, Robótica Livre e Telecentro.

O Centro Marista de Inclusão Digital(CMID) localizado na Nova Santa Marta, em Santa Maria/RS, compõe a Rede Marista de Educação e Solidariedade, agrega hoje várias iniciativas que promovem a inclusão digital, entre elas citamos o Recondicionamento de computadores, Metareciclagem, Robótica Livre e Telecentro.

O CMID integra também um convênio firmado entre Centro Social Marista (CESMAR) de Porto Alegre/RS e o Ministério do Planejamento, Gestão e Orçamento.

O Recondicionamento de Computadores é feito através de doações realizadas por empresas e pessoas fisicas do município de Santa Maria/RS e região, os quais são utilizados na montagem de telecentros em comunidades onde o acesso a internet e as tecnologias ainda não são uma realidade.

Na Robótica Livre, são utilizados peças e componentes de computadores que não podem ser mais utilizados e são descartadas no Recondicionamento de Computadores. São trabalhados conceitos de eletrônica, mecânica, física, entre outros. Os educandos são estimulados e desafiados a usar a criatividade para a criação de robôs com diferentes finalidades.

Na Metareciclagem estão os cursos de montagem e manutenção de computadores, onde componentes e materiais que não são aproveitados no Recondicionamento e na Robótica Livre são transformados em Arte.

A Metareciclagem também trabalha conceitos como o LTSP e soluções de reaproveitamento de computadores considerados obsoletos pela sociedade, numa perspectiva de aumentar a vida útil dos computadores e numa dimensão ecológica e de sustentabilidade do planeta.

O Telecentro é um espaço em que a comunidade pode fazer uso da Internet, acessar e-mails, realizar pesquisas e digitações de trabalhos dos estudantes da comunidade que não possui acesso a rede mundial em suas casas.

O CMID ainda oferce a comunidade local cursos de curta duração para capacitar os alunos na utilização de softwares livres utilizando Edubuntu, BrOffice, cursos de eletrônica básica, como edição de textos, planilhas e outros aplicativos utilizados normalmente em empresas e escritórios.

Essas iniciativas trazem uma perspectiva de inclusão para os moradores da Nova Santa Marta, fomentando a geração do conhecimento, além de visar o ingresso dos jovens envolvidos no mercado de trabalho.

Fonte: http://santamarta.wik.is/CMID

Fonte: http://www.flickr.com/photos/cmid

Software Livre viabilizando a inclusão digital

Morador de rua usa telecentro público para fazer pesquisas